“Se me dessem a chance de dar um presente para a próxima geração, seria a habilidade de cada indivíduo aprender a rir de si mesmo.” CHARLES M. SCHULZ.
Em artigo publicado em 03.11.15, com o título: “Nômades globais”, falei sobre as gerações: Baby Boomers, X e Y(como gerenciá-los e demais aspectos), agora, a pedidos, falarei sobre esta nova geração(Z), que enxerga o mundo de uma maneira diferente.
Para entender melhor, farei um retrospecto, sobre aquilo que escrevi sobre as outras gerações:
- Baby Boomers: (de 50 a 68 anos – voltados aos serviços e transportes), X: (de 38 a 49 anos - administração pública e atividades financeiras),Y: (de 24 a 37 anos – atividades profissionais e administrativas).
Nascidos a partir da segunda metade da década de 90, são chamados de geração silenciosa(tem como foco o zapear - é o ato de mudar rápida e repetidamente de canal de televisão ou frequência de rádio, de forma a encontrar algo interessante para ver ou ouvir, geralmente através de um controle remoto), e na sua maneira de pensar, são influenciados pelo complexo e veloz mundo da tecnologia.
Os membros desta nova geração (Z), nunca conheceram a vida sem os computadores pessoais, celulares, jogos, leitores de MP3 e a internet. Alguns até os chamam de “Zumbis” da nova era; sem exageros é claro!
Suas Características:
- criatividade, grande articulação com o mundo virtual, aceitação da diversidade cultural, rapidez de pensamentos e o domínio de muitas informações. Colegas; essa geração nunca está offline! Estão sempre antenados com tudo e a todos. Para mais da metade desta geração a internet é a principal fonte de informação.
Vejam bem! 71% desta geração usam frequentemente as redes sociais e adoram escrever blogs; atualizarem suas fotos e vídeos.
O bate papo entre essas gerações, agora ficou assim:
Geração X :
Amigo; depois a gente conversa!
Geração Y:
Falou; a gente se fala depois!
Geração Z:
FLW! - Viram? Simples e prático!
A geração (Z), é assim chamada, porque alguns acham que estão sempre andando em zig-zag, ou seja, podem ir para qualquer direção e discorrerem sobre qualquer assunto.
Dá-se, a impressão que já nasceram sabendo. Eles chegam ao mercado de trabalho esperando por um mundo semelhante ao seu, são sempre conectados, aberto ao diálogo, velozes e globais.
Para as outras gerações, um pombo é um pombo. Para a juventude “digital”, um pombo é apenas mais um “Twitter” ou “ #pombo”. A contemporaneidade para eles é uma realidade conectada, os valores familiares como sentar-se à mesa e conversar animadamente, não são tão expressivos quantos seus contatos virtuais estabelecidos pelos Jovens na Web. Resumindo: Querem tudo para agora!
Liderá-los, não é tarefa fácil. São filhos desta tecnologia. Nós docentes, temos um novo dilema pela frente. Como concorrer com tantas ferramentas e suas inúmeras formas atrativas que os encanta. Querem um exemplo: os livros de hoje, estão sendo substituídos por posts.
Para que ler um livro sobre determinado assunto, se o Google resume? Se o Youtube oferece os mais fantásticos (e também os mais medíocres) vídeos dos mais diferentes assuntos? Vale agora, saber mediar aquilo que se é visto e, capacitar o professor (isto é primordial), para que estas novas tecnologias sejam bem utilizadas.
Essa geração sabe dar o tom ao trabalho (a plena felicidade de trabalharem das oito da manhã até às três da tarde). Aquela questão de ficar somente em uma empresa por muito tempo, começa a mudar de figura. Hoje, com esta geração, algumas empresas já estão aceitando melhor os currículos dos profissionais que ficam menos tempo em um lugar.
Temos, é claro, prós e contras. Por isso, há uma preocupação por parte de alguns especialistas, na ausência de especialização em algumas áreas. E isso acontece por causa do amplo acesso que a Geração(Z) tem às informações, por meio da internet. Utilizam as ferramentas: Smartphones, tablets etc. Eles recebem muita informação, mas, não se aprofundam em nada, afirmam.
No fritar dos ovos e para alguns especialistas, esta geração, daqui à alguns anos, serão os chefes da geração “Y”.
A letra da música, diz: “Tocando o pé no chão, se atinge as estrelas” – Roupa Nova. Fiquem certos que esta geração, com os seus pés firmes e conectados, vão abrir caminhos para que a próxima, toque as estrelas. Aguardem.
Vem aí, num futuro próximo, a geração “Alfa”. E vamos à luta!