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O futuro do agronegócio brasileiro com Trump
10/11/2016 - por Valéria Vilela

A vocação para o agronegócio do Brasil mostra que o pais sob o comando de Donald Trump é o maior concorrente dos produtores rurais. É importante olhar  dados sobre o Intercâmbio Comercial do Agronegócio (do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, (dados de 2013), apenas 5% de nossas exportações agrícolas vão para os EUA. A China participa com 24%, a União Europeia com 21% e diversos países com os demais 50%.

Em 2013, o Brasil exportou US$ 86,6 bilhões e importou US$ 12,5 bilhões. Resultou um saldo positivo de US$ 74,1 bilhões. A participação americana no saldo foi de 3,5% e da China de 26,5%.

Do total de importações (US$ 12,5 bilhões), os itens mais significativos foram: trigo (EUA, Argentina, Canadá); bebidas alcoólicas (África do Sul, Chile, Japão, União Europeia); pescados congelados (Chile, Marrocos, Tailândia, Taiwan, Vietnã); óleo de palma e dendê (Colômbia, Indonésia, Malásia).

Assim, no Brasil temos 90% do que vêm da Rússia são Waffles; 50% do Egito, algodão especial para roupas de cama; 60% da Índia, de óleos essenciais, algo que pode parecer estranho.

Contra o crescimento da produção e da produtividade da próxima safra, 2016,  conforme previsto por Conab e IBGE, e como se justifica a queda de 22% (defensivos) e 7% (fertilizantes químicos) em consumos e vendas?

Antes, os produtores brasileiros estavam usando e gastando mais do que o necessário? Sustentabilidade é a palavra do agro, conscientização dos agricultores em reduzir custosas aplicações associando-as a produtos mais baratos, de extrações orgânicas e naturais. Mas a era Trump, vê essa estratégia como uma  ameaça a seus mercados.

O Brasil deve colher 210 milhões de toneladas de grãos, 1,3% a mais do que em 2015. Mesmo com toda a crise, a área plantada crescerá 1% e o valor bruto da produção está estimado em R$ 515,2 bilhões.

Uma das principais revistas do agronegócio brasileiro teve como manchete  “A corrida do milho: demanda explode e faz preço disparar”. Há 20 dias as cotações do mercado futuro, em Nova York e Chicago, para café, soja e milho, não param de subir.

A vitória de Donald Trump está gerando preocupação no mercado global, especialmente em relação à falta de previsibilidade que investidores enxergam no perfil do republicano. O dólar à vista abriu com alta superior a 2% e saiu dos R$ 3,17 para R$3,24 na máxima da manhã. O ambiente de mais nervosismo pode afetar as commodities agrícolas negociadas no mercado futuro internacional, o mercado de câmbio e num futuro próximo há quem veja efeitos na dinâmica do comércio global.

Em consultas com economistas, analistas de mercado e especialistas os temas são os efeitos no mercado de câmbio com tendência de alta para o dólar frente ao real. Como será o mercado de câmbio com análises mais extremistas apontando que a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, pode abandonar o cargo em razão de diferenças com Trump. Além de mais aversão ao risco e demanda por dólares que são considerados ativos mais seguros

As commodities agrícolas que são consideradas ativos mais arriscados e podem sofrer fuga de capitais, ou seja perder investimentos. Tendo a dinâmica de comércio mundial com expectativa de que Trump seja mais protecionista, o que poderia afetar as negociações internacionais em mercados como a pecuária  brasileira que depois de anos voltou  a exportar carne in natura para os EUA.

Na cafeicultura o Brasil é um dos principais exportadores do produto para a maior economia do mundo, como serão os efeitos, retração nas compras de alta qualidade ficando a preferencia para os cafés de países que oferecem preços inferiores em qualidade e preço?

O republicano Donald Trump venceu graças a votação maciça que obteve nos estados do cinturão agrícola americano que já recebem incentivos e subsídios.

É preciso ser cauteloso no primeiro momento e audacioso no longo prazo, ir em busca de mercados ainda não explorados e que talvez até desconheçam os produtos agrícolas brasileiros.

 
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