Chegou o fim do ano e não tem época melhor do que essa para fazer um balanço e estimular as metas para 2013. Meu tema da coluna de hoje é Planejamento estratégico, para usarmos um termo mais ligado ao meio acadêmico. Falo aos meus alunos que o Planejamento estratégico é uma das áreas de conhecimento mais interessantes pela sua conexão direta com nosso quotidiano, com nossa vida. Não se trata, portanto de algo distante, etéreo, confinado ao mundo das empresas, onde muitas vezes pensamos “puxa, mas quem faz o planejamento estratégico da minha empresa é só presidente e alguns diretores”....mesmo que esse seja o caso, e é sim vital entender disso, é muito útil ter boas noções do planejamento e de suas ferramentas, pois podemos usá-las nas nossas vidas. Simples assim.
Um exemplo disso é a análise SWOT ou FOFA, forças, oportunidades, fraquezas e ameaças.
Como falo com meus alunos, há ferramentas para se chegar a uma boa SWOT. Para leigos, a SWOT é um resumo de um diagnóstico, primeira etapa no planejamento. Como um ex professor meu disse, uma boa SWOT é para você entregar a seu filho de 8 anos e ele sair executando a estratégia! Tirando os excessos, está aí uma ferramenta realmente bacana de usar para nossa vida pessoal. Você SA, ate porque depois de 16 anos descobri que ninguém mesmo está preocupado com sua carreira ou sua vida a não ser você e poucas pessoas, que se conta nos dedos de uma mão.
Precisamos então nesse planejamento fazer um bom diagnóstico de nossa situação atual, nossas forças e fraquezas, de forma muito franca e imparcial. Brinco com meus alunos que se dependesse da percepção das mães, teríamos apenas gênios na sociedade. Em entrevistas somos todos ótimos, quase perfeitos...Temos o hábito de superestimar nossas habilidades e competências e subestimar nossas fraquezas. Mas um correto mapeamento de quem somos é condição fundamental para traçar nossas estratégias e metas. A maior mentira é aquela que contamos a nós mesmos. Diagnostico é fundamental e pouca gente faz ele corretamente.
Mas não podemos fazer um plano apenas olhando para dentro. Devemos também analisar o chamado ambiente externo, avaliando desde como a sociedade está se comportando e para onde ela está indo, contemplando até o mercado onde atuamos ou podemos atuar. Precisamos olhar para mundo e para a nossa esquina. É na junção dessas coisas, no olhar para dentro e para fora, que as empresas, e nós também, desenvolvemos nossos planos. Ou pelo menos deveríamos.
Chegou 2013. De forma mais simplificada mas não simplista, uma boa dica é pensar em “ser, ter e fazer”. O que eu quero ser, o que eu quero ter e o que eu quero fazer em 2013. Coloque literalmente no papel suas metas, com prazos e indicadores de sucesso os mais específicos possíveis. Quer emagrecer? Quantos kilos? Até junho você quer pesar quanto? Daí, é desenvolver os planos táticos (iniciar reeducação alimentar, correr na praia todo dia) e avaliar o desempenho ao longo do tempo. Simples? Nem tanto, sabemos que muitas empresas, e pessoas, têm um bom plano, mas a execução....
Um feliz 2013 a todos.